Num dos meus locais de trabalho, recentemente, fui convidada pela milésima vez a ficar em clínica E articular para que o grupo de estudo da SAE seja reativado, junto com uma outra colega, que além de ser enfermeira assistencial como eu, é coordenadora da clínica em que trabalha, no mesmo hospital.
Isso para mim é regressão profissional!
Deste sofrimento eu já vim! Não admito mais essa sobrecarga sem remuneração diferenciada. Nós temos que nos valorizar, que nos cuidar!
Não recebo nada pelas palestras que ministro, a não ser certificados, o que de certa forma já é uma contribuição que presto.
E além do mais, ninguém me ajuda a pagar os meus livros relativos ao assunto!
Amo a enfermagem, mas caridade, nessa altura do campeonato? Já basta a manutenção deste espaço virtual. Isso já me faz feliz.
Não quero virar "nome de rua", tornar-me um ícone e tão pouco virar estrela.
Minha vivência profissional ao longo destes anos, faz-me afirmar, categoricamente, que NÃO DÁ CERTO! Pelo menos para mim, que não "faço de conta" que assisto na clínica, e nem admito debroçar-me na minha colega de trabalho.
Mas, sangue novo, que nem eu há 12 anos, pode muito bem se sujeitar e dar uma alavancada, que nem eu dei.
Agora, se na sua instituição tem uma força tarefa de vários profissionais, que dividirão as tarefas entre si, aí são outros quinhentos!
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