Porquê SAEntista?



* Trata-se de um neologismo da autora, que diz respeito ao enfermeiro cientista, estudioso em relação à sua própria ferramenta de trabalho que é a SAE !





Quem gerencia este espaço?



* Dra.Josianne Corrêa Cardoso, Enfermeira em Belém do Pará. Trabalha na área desde 1997 (UEPA) , sendo pós graduada em Oncologia (UEPA) e Mestre em Gestão de Organizações Públicas (NAEA-UFPA).

Atualmente é supervisora de Enfermagem (HUBFS), além de ser Auditora Interna de Prontuários de Óbitos (HOL).



* Estudiosa no assunto, coleciona livros sobre a SAE e costuma proferir palestras em locais diversos sobre o tema.





Porquê a criação deste espaço?



* Compreendendo a dificuldade de alguns enfermeiros em adquirir livros sobrea a SAE, aliado à escassez de tempo que eles têm para se desenvolver no assunto, resolveu-se dar esta pequena contribuição, repassando o que se conseguiu aprender ao longo destes anos.



Um abraço carinhoso a todos os visitantes deste espaço!





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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Redação de Prescrição de Enfermagem

São seus ítens necessários para redigir adequadamente uma prescrição de enfermagem (com meus exemplos, entre parênteses):
1) O que fazer (curativo)
2) Como fazer (sem fricção, com toques leves)
3) Quando fazer (após o banho de aspersão matinal)
4) Onde fazer (na mama esquerda)
5) Com que frequencia fazer (9 horas e S/N)
6) Por quanto tempo fazer ou quando fazer (opcional)
(Tannure, 2010)
É válido ressaltar que ao lado da PE, podemos assinalar entre parênteses o nome do executor (enfermeiro ou técnico de enfermagem). Exemplo:
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM/HORÁRIO
- Mudar parcialmente de decúbito a cada hora (TE) 8 9 10 11....
- Passar sonda vesical de demora nº 20, se globo
vesical, anúria e dor supra-púbica (enfº) S/N

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sobre Prescrição de Enfermagem

Trago - lhes uma historinha de um fato ocorrido comigo numa certa clínica :
"Uma jovem cliente, cardiopata , considerada uma verdadeira bomba - relógio . Quem a via, nem imaginava a gravidade da sua patologia valvar.
Em auto - Cuidado , hemodinamicamente estável , normocorada, fácies alegre, biotipo normal, enfim ... Bem cuidada . Sem uma mínima aparência de cliente .
Precrevo- lhe:
- Manter repouso relativo no leito (T M N)
- Manter o2 úmido montado ( sem água ) na cabeceira do leito ( ATENÇÃO )
- Aferir e anotar TPR e PA (10 16 22 6 e S / N )
- O2 Instalar úmido por cateter nasal , 3l/min (S/N)
- Se mal estar geral , acionar a enfermeira plantonista ( RIGOROSO )
- Auxiliar nos cuidados higiênicos gerais (quando necessário )
- Orientar e supervisionar para que não faça esforço físico (T M N)
- Observar e anotar a perfusão capilar periférica ( M T N)
Pois bem .
Para um técnico de enfermagem pode parecer que eu estava " enchendo linguiça ", Ou mesmo até " dando trabalho " desnecessário para o mesmo .
É por isso que nós , enfermeiros, precisamos fazer a chamada " educação em Serviço ", pois é relativamente recente uma inserção da SAE nsa cursos de Técnicos de Enfermagem .
E além do mais, é mais fácil adquirirmos a adesão dos técnicos de enfermagem, quanto a respeitarem e executarem as nossas prescrições.
A referida cliente possuía o seguinte problema colaborativo:
CP: Valvulopatia cardíaca grave ( insuficiência mitral)
Pronto, basta isso para que eu reconheça que, a qualquer momento essa cliente possa passar muito mal ou0 até mesmo sucumbir .
E sabendo disso , elaborei as prescrições de enfermagem.
E quais seriam os resultados esperados, para que consigamos deixar esse cliente sem risco de agravo e fiquemos atentos e preparados se a mesma agravar? E, finalmente, estabelecer padrões de monitorização quanto a sua CP?.
Se eu escrevesse que a cliente estava simplesmente em auto-cuidado, como parecia, seria tratada como uma qualquer, sem cuidados específicos; como se estivesse aguardando uma cirurgia eletiva.
Ela estava esperando, na verdade, uma toracotomia para colocação de válvula cardíaca metálica ( prótese ).
O que me chateou no plantão, foi saber que a cliente foi sozinha para a divisão de diagnóstico por imagem. E mais, desceu escadas - menos pior , subindo as mesmas ao voltar para a clínica. No mínimo imprudência para a equipe de enfermagem, não?
Para a nossa sorte, nada de ruim ocorreu com ela. Mas foi o suficiente para que eu fizesse uma reunião relâmpago na clínica , para expor os riscos da situação .
Detalhe: eu não era lotada nesta clínica e estava cobrindo apenas a falta de uma colega de trabalho.
Voltando para a SAE, em suma: de acordo com a minha diagnose, faço a minha prescrição de enfermagem, tendo em vista os resultados esperados. Passado um tempo, estipulamos quais os resultados obtidos, na nossa evolução de enfermagem, que consiste na avaliação".
Entenderam? Gostaram? Espero seu comentário.