Quando se fala nisso, e se é leigo no assunto, dá até arrepios.
Mas, que nada..
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Outro dia fui convidada - mais uma vez - a reestruturar os impressos de um hospital "X", conhecido meu, pois os mesmo se encontravam absoletos, segundo uma revisora de prontuário.
A verdade às vezes machuca, mas precisa ser dita: os impressos ultrapassados estão condizentes com os enfermeiros daquela casa!
Como fazer uma gama de impressos "de ponta" para a SAE, se os enfermeiros não "movem uma palha" para melhorar os seus conhecimentos e fazer a SAE acontecer na instituição?
O que deve ser trabalhada é a base, o alicerce.
É questão de coordenação de enfermagem! A raiz do problema (ou da solução) está aí!
Se quem estiver "sentadinha nessa cadeira" só acreditar na enfermagem tarefeira e subserviente,ah...dificilmente essa categoria vai progredir dentro desta instituição.
Agora, vir colocar culpa nos impressos, é não querer ver a verdade ou não ter uma boa percepção.
Estou fora desse tipo de intervenção. Na verdade, estarei dando um texto em inglês a quem não domina essa língua, se for melhorar os impressos.
O prontuário fica lindo, mas a qualidade do preenchimento desses documentos...
E falo ainda mais: em concomitância a um curso de capacitação na SAE, tem-se que fazer um curso de redação e caligrafia para alguns profissionais que, "pelo amor de Deus", matam-me de vergonha! Não que eu seja a 100%, mas 90 eu garanto.
Profissional de nível superior, fazendo garrancho, escrevendo "gase estéril", "sinais vitais estável", "paciente COTE"...não é brincadeira não. É realidade.
Já fui de revisão de prontuário, e... fiquei estupefata de ver cada coisa...(melhor não entrar em detalhes).
A propósito, se escrevi algo de errado, avisem-me! Obrigada.
Um comentário:
Parabéns pela iniciativa! Sou enfermeira de Pernambuco e concordo em gênero, número e grau com tudo o que você falou. Ahhh se pelo menos a metade dos enfermeiros pensassem assim...
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