Porquê SAEntista?



* Trata-se de um neologismo da autora, que diz respeito ao enfermeiro cientista, estudioso em relação à sua própria ferramenta de trabalho que é a SAE !





Quem gerencia este espaço?



* Dra.Josianne Corrêa Cardoso, Enfermeira em Belém do Pará. Trabalha na área desde 1997 (UEPA) , sendo pós graduada em Oncologia (UEPA) e Mestre em Gestão de Organizações Públicas (NAEA-UFPA).

Atualmente é supervisora de Enfermagem (HUBFS), além de ser Auditora Interna de Prontuários de Óbitos (HOL).



* Estudiosa no assunto, coleciona livros sobre a SAE e costuma proferir palestras em locais diversos sobre o tema.





Porquê a criação deste espaço?



* Compreendendo a dificuldade de alguns enfermeiros em adquirir livros sobrea a SAE, aliado à escassez de tempo que eles têm para se desenvolver no assunto, resolveu-se dar esta pequena contribuição, repassando o que se conseguiu aprender ao longo destes anos.



Um abraço carinhoso a todos os visitantes deste espaço!





quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Impressos para a operacionalização da SAE

Quando se fala nisso, e se é leigo no assunto, dá até arrepios.

Mas, que nada..
***
Outro dia fui convidada - mais uma vez - a reestruturar os impressos de um hospital "X", conhecido meu, pois os mesmo se encontravam absoletos, segundo uma revisora de prontuário.

A verdade às vezes machuca, mas precisa ser dita: os impressos ultrapassados estão condizentes com os enfermeiros daquela casa!

Como fazer uma gama de impressos "de ponta" para a SAE, se os enfermeiros não "movem uma palha" para melhorar os seus conhecimentos e fazer a SAE acontecer na instituição?

O que deve ser trabalhada é a base, o alicerce.

É questão de coordenação de enfermagem! A raiz do problema (ou da solução) está aí! Se quem estiver "sentadinha nessa cadeira" só acreditar na enfermagem tarefeira e subserviente,ah...dificilmente essa categoria vai progredir dentro desta instituição.
Agora, vir colocar culpa nos impressos, é não querer ver a verdade ou não ter uma boa percepção.
Estou fora desse tipo de intervenção. Na verdade, estarei dando um texto em inglês a quem não domina essa língua, se for melhorar os impressos.
O prontuário fica lindo, mas a qualidade do preenchimento desses documentos...
E falo ainda mais: em concomitância a um curso de capacitação na SAE, tem-se que fazer um curso de redação e caligrafia para alguns profissionais que, "pelo amor de Deus", matam-me de vergonha! Não que eu seja a 100%, mas 90 eu garanto.

Profissional de nível superior, fazendo garrancho, escrevendo "gase estéril", "sinais vitais estável", "paciente COTE"...não é brincadeira não. É realidade.
Já fui de revisão de prontuário, e... fiquei estupefata de ver cada coisa...(melhor não entrar em detalhes).
A propósito, se escrevi algo de errado, avisem-me! Obrigada.

Um comentário:

Rosália Almeida disse...

Parabéns pela iniciativa! Sou enfermeira de Pernambuco e concordo em gênero, número e grau com tudo o que você falou. Ahhh se pelo menos a metade dos enfermeiros pensassem assim...