Porquê SAEntista?



* Trata-se de um neologismo da autora, que diz respeito ao enfermeiro cientista, estudioso em relação à sua própria ferramenta de trabalho que é a SAE !





Quem gerencia este espaço?



* Dra.Josianne Corrêa Cardoso, Enfermeira em Belém do Pará. Trabalha na área desde 1997 (UEPA) , sendo pós graduada em Oncologia (UEPA) e Mestre em Gestão de Organizações Públicas (NAEA-UFPA).

Atualmente é supervisora de Enfermagem (HUBFS), além de ser Auditora Interna de Prontuários de Óbitos (HOL).



* Estudiosa no assunto, coleciona livros sobre a SAE e costuma proferir palestras em locais diversos sobre o tema.





Porquê a criação deste espaço?



* Compreendendo a dificuldade de alguns enfermeiros em adquirir livros sobrea a SAE, aliado à escassez de tempo que eles têm para se desenvolver no assunto, resolveu-se dar esta pequena contribuição, repassando o que se conseguiu aprender ao longo destes anos.



Um abraço carinhoso a todos os visitantes deste espaço!





quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dicas para aulas

No final de 2009, fui convocada para ministrar aulas sobre metodologia da assistência para os residentes de enfermagem num hospital público.
Sempre gosto de inovar na maneira em ministrar as minhas aulas, mesmo porque é "uma tourada" abordar a SAE em pouco tempo. E de um modo geral, tem muitos alunos que não possuem nem a base, para o entendimento da SAE.Pois bem, decidi, didtribuir os alunos em duplas.
Para cada uma, dei uma literatura diferente, para que fizessem a análise crítica das mesmos. Pedi um trabalho escrito e uma apresentação no power point. Marquei uma data para a apresentação das duplas.
Dei as seguintes literaturas para os mesmos:
- NANDA - I (2009-2011)
- Manual de DE da Carpenito (2008)
- Manual da NIC
- Manual da NOC
- Manual NNN (Alinaça NANDA, NIC e NOC)
- Manual de DE da Benedet e Bub (DE sob NHB's)
- Manual de DE Doenges e Mohouse
Cada grupo grupo expôs sua análise crítica, o que favoreceu a compreensão de todos.
Foi uma discussão muito boa: cada dupla expôs as características gerais da literatura e o grupão
É que cada livro que chega na praça, dá a impressão que é uma nova taxonomia, o que invalidaria as demais.
O que falta é ter coragem e motivação para adquirir os livros e ler os mesmos, o que muitas vezes não ocorre.
O que facilitou a aplicação dessa metodologia, foi eu ter esses livros, mas o professor pode amprestar os mesmos de alguém ou de alguma biblioteca.
Chegamos juntos a várias conclusões.
Os alunos concordaram com alguns dos meus pontos de vista, dentre os quais:
- O manual da Carpenito é bem mais prático. E o seu Modelo Bifocal realmente nos complementa, principalmente no que concerne no respaldo para as nossas intervenções de enfermagem.
Abriu-se um leque para várias discussões:
- Tem manual muito grande;
- Alguns são muito concisos na linguagem, o que nos dão margem para dúvidas;
- Manual com alterações no título e características definidoras dos DE não são bem vindos. Se o que queremos é padronização, como conseguir, se não respeitarmos o que preconiza a NANDA-I? Para mexer nos componentes de um enunciado diagnóstico, temos que fazer todo um estudo, mandar para a NANDA-I para apreciação, ainda.
- Os manuais que seguem a NANDA-I são reeditados de acordo com as mudanças que ocorrem a cada dois anos, na mesma.
Não é que a cada ano surge um livro diferente! Revisado, sim, mas sem modificações excessivas. Os outros autores, por sua vez, vão lançando novas edições, revisadas, de acordo com as renovações da NANDA-I
- Fica ruim manusear um livro grande no dia a dia, para identificar DE. Ou vários deles: um da NANDA, um da NIC e um da NOC! Impraticável!
- Felizmente tem um livro NNN, compacto (figura acima).

FICA A DICA PARA AULAS SOBRE A SAE!

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