Porquê SAEntista?



* Trata-se de um neologismo da autora, que diz respeito ao enfermeiro cientista, estudioso em relação à sua própria ferramenta de trabalho que é a SAE !





Quem gerencia este espaço?



* Dra.Josianne Corrêa Cardoso, Enfermeira em Belém do Pará. Trabalha na área desde 1997 (UEPA) , sendo pós graduada em Oncologia (UEPA) e Mestre em Gestão de Organizações Públicas (NAEA-UFPA).

Atualmente é supervisora de Enfermagem (HUBFS), além de ser Auditora Interna de Prontuários de Óbitos (HOL).



* Estudiosa no assunto, coleciona livros sobre a SAE e costuma proferir palestras em locais diversos sobre o tema.





Porquê a criação deste espaço?



* Compreendendo a dificuldade de alguns enfermeiros em adquirir livros sobrea a SAE, aliado à escassez de tempo que eles têm para se desenvolver no assunto, resolveu-se dar esta pequena contribuição, repassando o que se conseguiu aprender ao longo destes anos.



Um abraço carinhoso a todos os visitantes deste espaço!





sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SOBRE A INVESTIGAÇÃO DE ENFERMAGEM

Como primeiro passo da SAE, precisamos ter cuidado redobrado com o mesmo.
Uma coleta de dados errônea repercute negativamente nas demais fases.
Os principais erros são: coleta incompleta, dados irreais, excesso de dados irrelevantes, ausência do exame físico, dentre outros.
Nós deveríamos ter no nosso ambiente de trabalho um consultório de enfermagem mesmo, e devidamente equipado.
Para o primeiro contato com o cliente, deveríamos levá-lo para um local reservado, longe de ruídos e odores desagradáveis. O ambiente precisa estar bem ilumiado, higienizado e dispor dos materiais necessários para procedermos ao histórico e exame físico, que são as partes da investigação (antigamente chamada de anamnese e axame físico).
Às vezes temos que pedir para o acompanhante ficar do lado de fora, para que o cliente fique à vontade para expor seus dados.
É imprescindível que façamos o chamado "vínculo terapêutico", onde o enfermeiro procura deixar o cliente à vontade, explica direitinho o que vai ser feito e porque, proporcionando uma interação descontraída e agradável entre as partes. E isso servirá para todo o período de internação.
Relembrando, precisamos dos dados atuais e pregressos. Os mesmos podem ser coletados diretamente do próprio cliente - fonte primária, ou indiretamente com o acompanhante/cuidador, usando exames laboratoriais/de imagem e etc - fonte secundária.
A investigação de enfoque diz respeito ao problema que trouxe o cliente ao estabelecimento de saúde, enquanto que a de base de dados se refere à revisão nos demais padrões de vida do cliente (desta forma estamos englobando o biopsicossocial, político e espiritual - visão holística). E é por isso que somos completos e singulares como profissionais de saúde, pois não prestamos atenção e atendemos só a parte do corpo que está afetada.
Destaco que os materiais necessários são vários: maca, aparelho de PA completo, termômetro, algodão, espátula, balança, lanterninha, caneta, papel, dentre outros. Não esqueçendo que o ideal é termos um instrumento de coleta de dados, que pode ser estruturado ou semi-estruturado (uma parte do mesmo. com questões abertas).
É válido ressaltar que, não é porque nem sempre temos condições de proceder adequadamente, que vamos nos mal acostumar. Se tenho recuros, procedo de acordo com a ciência, com o que é preconizado. A pior coisa é nos mal acostumarmos ao improviso!

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