Porquê SAEntista?



* Trata-se de um neologismo da autora, que diz respeito ao enfermeiro cientista, estudioso em relação à sua própria ferramenta de trabalho que é a SAE !





Quem gerencia este espaço?



* Dra.Josianne Corrêa Cardoso, Enfermeira em Belém do Pará. Trabalha na área desde 1997 (UEPA) , sendo pós graduada em Oncologia (UEPA) e Mestre em Gestão de Organizações Públicas (NAEA-UFPA).

Atualmente é supervisora de Enfermagem (HUBFS), além de ser Auditora Interna de Prontuários de Óbitos (HOL).



* Estudiosa no assunto, coleciona livros sobre a SAE e costuma proferir palestras em locais diversos sobre o tema.





Porquê a criação deste espaço?



* Compreendendo a dificuldade de alguns enfermeiros em adquirir livros sobrea a SAE, aliado à escassez de tempo que eles têm para se desenvolver no assunto, resolveu-se dar esta pequena contribuição, repassando o que se conseguiu aprender ao longo destes anos.



Um abraço carinhoso a todos os visitantes deste espaço!





domingo, 17 de janeiro de 2010

Falando sobre Lynda Juall Carpenito-Moyet

É estrangeira, não tive o prazer de conhecê-la pessoalmente e ela nem sabe que eu existo. Também não ganho nada em defender o uso do seu manual na prática clínica - esclareço.
É que a mesma pode ser considerada uma verdadeira "mãezona" dos enfermeiros que aplicam a SAE através do seu manual (falarei só do mesmo numa outra postagem).
Para quem insiste em dizer que Carpenito não é NANDA, não é Mesmo! A carpenito é uma pessoa, e a NANDA é uma associação.
E mais, se estivermos usando o manual da Carpenito, estamos usando a NANDA, sim!
O que ela fez foi colocar os DE da NANDA no seu manual do Modelo Bifocal de Prática Clínica (MBPC). 
E mais, não há rivalidade alguma entre a associação e a autora, mesmo porque ela faz parte da associação!
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Quando uma "enfermóloga" (neologismo que significa estudiosa em enfermagem), conceitua os principais fenômenos de enfermagem, que são: cliente, saúde, ambiente e enfermagem, podemos dizer sim que a mesma é autora de uma teoria!
Considero a Carpenito é uma teórica, sim, e respeitadíssima por sinal!
Em contrapartida, há quem diga que a mesma é apenas autora de uma modelo assistencial (MBPC).
Eis os pressupostos nos quais o MBPC estão embasados:
"CLIENTE: 
 
- Refere-se a um indivíduo, grupo ou comunidade
- Tem o poder de auto-cura
- Inter-relaciona-se continuamente com o meio ambiente
- Toma decisões de acordo com as suas prioridades individuais
- É um todo unificado, buscando equilíbrio
- Tem valor e dignidade próprios
- É um especialista em sua própria saúde
SAÚDE:
- É um estado dinâmico, em mudança constante
- É definida pelo cliente
- É uma expressão do nível ideal de bem-estar
- É responsabiulidade do cliente
AMBIENTE:
 
- Representa os fatores, as situações e pessoas externos que influenciam ou são influenciados pelo cliente
- Inclui os ambientes fíco e ecológico, os eventos da vida e as modalidades de tratamento
ENFERMAGEM:
 
- É procurada pelo cliente quando o atendimento é necessário para melhorar, restaurar ou manter a saúde, ou para obter uma morte pacífica (Henderson, 1960)
- Incentiva o cliente a assumir a responsabilidade nas decisões e nas práticas para a própria cura
- Reduz e elimina os fatores ambientais que podem causar ou causam funcionamento comprometido".
Sua única falha foi não ter colocado os mesmos no seu manual. E não é qualquer pessoa que compra os livros maiores dela, mesmo porque são mais caros.
Como sou colecionadora, fiz tal descoberta e repasso para vocês.

Um comentário:

Iris Colonna disse...

Meu ponto de vista não é nada técnico! Passo para parabenizar a sua iniciativa e compartilhar que sou apaixonada pela enfermagem. Amei o termo "enfermóloga", e descobri que sou uma(tudo bem que bem que dando os primeiros passinhos ainda)! Sou fã de Carpenito, e foi em uma de suas obras que li o mais belo conceito de enfermagem, um conceito que ressalta e valoriza a as nossas ações enquanto enfermeiras(os): " A enfermagem é um trabalho extremamente complicado por envolver habilidade técnica, grande volume de conhecimento formal, capacidade de comunicação, uso de si mesmo, noção de tempo, investimento emocional e inúmeras outras qualidades, envolvendo ainda o processo complexo de raciocínio que leva do conhecimento à habiliadade, da percepção à ação, da decisão ao toque e da observação ao diagnóstico".